Junta de Freguesia de Póvoa do Concelho Junta de Freguesia de Póvoa do Concelho

História

Póvoa do Concelho pertenceu desde sempre ao termo de Trancoso, a cujo julgado já no século XIII pertencia. No eclesiástico, era um curato, cujo cura era da responsabilidade de apresentação da Igreja de Santa Maria de Guimarães de Trancoso.


Súmula Histórica

Póvoa do Concelho pertenceu desde sempre ao termo de Trancoso, a cujo julgado já no século XIII pertencia. No eclesiástico, era um curato, cujo cura era da responsabilidade de apresentação da Igreja de Santa Maria de Guimarães de Trancoso.

No século X, Póvoa do Concelho fazia parte das muitas propriedades da Condessa D. Flâmula. Crê-se que aqui terá existido uma antiga cidadela romana, a notável “villa” da Certã, tendo sido encontrados vestígios de antigas construções, mós de moinhos manuais, restos de tijolos, um peso de um tear e tégulas, uma delas com a seguinte inscrição: “RRVS VIENSIS”.

Aqui nasceu Francisco Banha de Sequeira, fidalgo cavaleiro que se notabilizou ao serviço da coroa em terras de Marrocos, sendo agraciado com o título de Tenente de Mestre de Campo, General da Corte e Província da Estremadura.

Em termos de património edificado, é de salientar a Casa do Alpendre, uma tosca construção de cantaria em cujas paredes estão implantadas esculturas de pedra de feição românica.


Situação Geográfica

Póvoa do Concelho é uma freguesia portuguesa do concelho de Trancoso, com 10,84 km² de área e 276 habitantes. A sua densidade populacional é de 25,5 hab/km².


Quinta do Prado - Vila da Sertã - Póvoa do Concelho



Cronologia: Época Clássica
Descrição: A villa romana de- pars rustica e pars urbana, era datada do séc. I a IV d.C. numa encosta virada a nascente e a Nordeste da aldeia da Póvoa do Concelho, nas proximidades da ribeira de Vale de Mouro. O seu acesso realiza-se a partir da aldeia da Póvoa, em direção a Nordeste (Portal do Arqueólogo).
Os vestígios arqueológicos localizados numa área com cerca de 12.000 m² indicam corresponder à villa romana de pars rustica e pars urbana separadas por uma ribeira. À uma altitude de 563m em afloramentos e blocos graníticos foram encontrados os vestígios de tégula. A 573 m foi encontrado uma base de coluna e um silhar almofadado epigrafado com a inscrição: …ERRVS / (…) NIENSE que poderá corresponder à identificação do proprietário da villa. O espólio é composto por cerâmica comum, dolia, ânfora, pesos de tear, mós rotativas e imbrices. Estes vestígios foram encontrados em ambas as margens da ribeira. que atravessa a villa romana de pars rústica e a par urbana. Presentemente, existem topónimos que estão ligados a explorações mineiras

Póvoa do Concelho tendo por base a informação na Folha da Carta Militar e Portugal.
Informação retirada da "Dissertação para obtenção do grau de Mestre em História, Arqueologia e Património"

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